Ficção e Arte

Venho confessar algumas particularidades que, provavelmente, nem devam interessar a você, mas ainda assim sinto-me feliz em compartilhar. Sou feliz com os poucos amigos que tenho e acompanhá-los, mesmo que neste ambiente, dá certo sentido à minha existência virtual. Na realidade, meu mundo é um pouco diferente. Formei-me em jornalismo e, entre uma atividade e outra, escrevo histórias de amor. Até aqui, foram 1.200 páginas publicadas em cinco livros. Algum tempo atrás, enviei meus manuscritos para uma editora, que nunca me respondeu. Julguei, então, que a autopublicação, dadas as novas ferramentas e tecnologias, seria um bom caminho. Fui entusiasta das redes sociais, desde a época do velho mIRC, do Orkut, mas hoje em dia pratico a abstinência, e me sinto realizado quando passo algum tempo distante. Gosto muito das ciências sociais e das humanas, principalmente da sociologia e da comunicação, área em que me formei, além da psicologia e da filosofia. Já li Foucault, Bauman, Proust, Eco, Nietzsche, Kant, Platão e Aristóteles. Gosto de arte popular contemporânea e também de arte erudita; gosto de concerto, ópera e balé. Eventualmente frequento museus, galerias de arte, espaços culturais, e sou apaixonado por artesanato. Assisto a quase todas as peças teatrais em cartaz na minha cidade; vejo todos os musicais, especialmente as adaptações da Broadway aqui no Brasil. Assisti ao Fantasma da Ópera quatro vezes: uma em NY, outra em Londres, outra em São Paulo e, por fim, a versão de Arthur Lubin, de 1943, no cinema. Conheço Paris, conheço o Moulin Rouge, o Lido, a Sacré Coeur e o Louvre. Conheço Portugal e entendo muito bem os brasileiros que migraram para lá. Sonho em conhecer a Índia, planos para o futuro. Hoje tenho dois cachorros e também cuido de flores. Num pequeno vaso da varanda, cultivo umas trinta mudas de fruta-do-conde, que bem logo vão arborizar as margens do canal do condomínio. Gosto muito de ir ao cinema. Venero Woody Allen, Almodóvar, Tarantino e Fellini e meu filme favorito chama-se O Fundo do Coração, de Francis Coppola, de 1981. Gosto muito de música clássica e MPB e Marisa Monte embala a playlist da minha vida. Assisto diariamente ao telejornal, leio o Globo, a Folha e a Carta Capital. Gosto de política, mas atualmente não tenho partido nem candidato. Penso que o PT já teve sua chance e o PSL não dará jeito nesse país. Gosto de beber champanhe, apesar de não ter recursos suficientes para comprar uma garrafa de Dom Perignon ou uma Veuve Clicquot. Já tive o privilégio de beber na taça de amigos afortunados, mas não recuso um convite para beber um chope gelado no boteco da esquina. Gosto de arte, gosto muito de arte e todo domingo, depois de uma semana exaustiva, por algumas horas, gosto de assistir o Chaves – sim, confesso –, aquele da Chiquinha, do Quico, do Seu Madruga, da Dona Florinda e do professor Girafales, seriado mexicano de muito sucesso nos anos de 1980 e 90 e, à noite, encerro com Sylvio Santos, à moda antiga, a quem muito admiro, reverencio e sou fã.

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